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Gestores trocam experiências sobre economia e preservação ambiental

Experiências de órgãos públicos na adoção de práticas sustentáveis de gestão foram apresentadas no II Seminário de Planejamento Estratégico Sustentável do Poder Judiciário, que está sendo realizado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quinta e sexta-feira (28 e 29). O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia ligada ao Ministério da Educação (MEC), apresentou seu modelo de compras públicas sustentáveis, que busca a sustentabilidade não apenas em produtos, mas em procedimentos. Segundo o coordenador de compras, João César da Fonseca Neto, a administração pública tem três recursos escassos: dinheiro, pessoal capacitado e tempo. À frente de licitações que somam R$ 3 bilhões por ano, o FNDE prioriza as compras compartilhadas que permitem redução de custo de produtos, em razão da grande quantidade, e de recursos humanos, pois um mesmo procedimento atende persos interessados. O FNDE faz a captação da demanda, estuda as especificações do produto e o mercado, realiza audiências públicas, o pregão eletrônico e o controle de qualidade. A autarquia não faz as aquisições, mas disponibiliza as atas para que instituições federais, estados e municípios façam suas compras. É o que ocorre, por exemplo, com os ônibus escolares do programa Caminho da Escola e toda a infinidade de material escolar. Na identificação dos produtos que serão adquiridos, levam-se em consideração as certificações de eficiência, com preferência a materiais ecologicamente corretos. O lápis de madeira de reflorestamento ganha do lápis sintético, assim como a caneta hidrográfica em embalagem de papel cartão prevalece sobre a de plástico. Neto afirma que existem boas ações em curso, com resultados significativos. O desafio agora, segundo ele, é ampliar esse esforço para construir uma política de compras sustentáveis que seja institucionalizada. Cultura organizacional Implementar hábitos sustentáveis dentro das organizações também é alvo de grande esforço dos gestores. “O maior desafio é mexer com a cultura organizacional”, afirmou o coordenador de logística do FNDE, Nelson Suassuna da Moia. Com a missão de reduzir gastos em geral, Moia explicou que a solução foi convocar os responsáveis diretos pelas despesas para compor um grupo de gestão sustentável. Todos receberam a missão de encontrar formas de cortar gastos com papel, copos descartáveis, transporte, energia, água e outros produtos e serviços. A fórmula encontrada para alcançar o objetivo foi fixar metas, detalhar ações, estabelecer cronogramas e prazos. O grande diferencial foi dar ampla publicidade a esse programa, na intranet e na internet, com selos que mostravam se meta foi cumprida ou não. A exposição força a apresentação de resultados. Melhor preço No STJ, o coordenador de auditoria de tecnologia da informação, Wadson Sampaio Pereira, explicou que adota como critério de compra o melhor preço, que une menor preço com qualidade. É preciso pensar na eficiência energética dos produtos, componentes, durabilidade e descarte, entre outros aspectos. “Sustentabilidade econômica, ambiental e social é um compromisso de todas as áreas do tribunal, e este é nosso foco”, afirmou. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a prática sustentável inovadora é o descarte das urnas eletrônicas. Em 2010, o tribunal se desfez de 77 mil urnas e, após intenso estudo, conseguiu que 98% do equipamento fossem reaproveitados em reciclagem. Apenas 2% tiveram o aterro sanitário como destino. Segundo Rafael Azevedo, coordenador de logística do TSE, as baterias de chumbo ácido são vendidas, os cabos elétricos e placas são moídos, a borracha é triturada e as urnas acabam virando persos outros produtos, de enchimento de pufesa sandálias. Revolução O primeiro dia do seminário terminou com uma palestra do jornalista, sociólogo, cientista e analista político Sérgio Abranches, que escreve sobre ecopolítica e é comentarista da rádio CBN. Ele disse que o mundo vive um período de transição entre duas eras e que a natureza está se vingando da humanidade por toda exploração que sofreu. Citou como exemplo as recentes catástrofes climáticas que fizeram vítimas fatais na Índia e nos Estados Unidos. O meio ambiente passa uma grave crise, segundo ele, que exige mudança imediata de comportamento dos seres humanos. Este é o papel de eventos como o seminário realizado no STJ e das pessoas e instituições preocupadas em pôr em prática novos hábitos que aliviem a pressão sobre o meio ambiente.
28/05/2015 (00:00)

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