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Curso reúne candidatos a padrinhos afetivos

Cerca de 20 pessoas participaram do curso inicial de apadrinhamento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, afastadas do convívio familiar e que vivem em espaços de acolhimento na Região Metropolitana de Belém, no sábado, 27. O curso apresentou o programa de apadrinhamento afetivo Conta Comigo, iniciado em 2014, numa parceria entre os serviços de acolhimento e o Tribunal de Justiça do Pará, por meio da Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude (Ceij). A assistente social Christine Lima procurou o programa com o objetivo de doar afetividade para crianças em situação de acolhimento institucional. “É uma oportunidade de estar doando afeto, sendo uma referência para elas, e aprendendo também porque essas crianças têm muito para dar no sentido de aprendizagem. Vi o programa como sendo um caminho para fazer a aproximação com a criança, trazendo para um ambiente familiar, com outras interações”, disse Christiane, que é porciada e mãe de um rapaz de 23 anos. Os princípios do apadrinhamento afetivo são o exercício da cidadania e a responsabilidade solidária da família, da comunidade, da sociedade e do poder público para assegurar, com absoluta prioridade, direitos de crianças e adolescentes, previstos na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente. A professora de Direito Jamille Saráty disse que a possibilidade doar amor foi o que motivou a participar do curso de apadrinhamento. “Viemos para se preparar a ajudar uma criança que não teve oportunidade. O meu objetivo é o amparo daquela pessoa que não teve oportunidade. Tenho uma filha de oito anos e um noivo. E a minha filha está empolgada, pergunta se já ligaram e quando será o curso. Ela quer conhecer a criança e eu tenho que me preparar. Temos expectativas de receber a criança como madrinha”, afirmou. Durante a manhã, os participantes realizaram atividades inipuais e em grupo, fizeram a apresentação de temáticas voltadas para a criança e adolescente, assistiram vídeo e puderam tirar dúvidas sobre a relação entre padrinho e afilhados. A madrinha ou o padrinho afetivo garantem a crianças e adolescentes que vivem em espaços de acolhimento novas experiências para promover o desenvolvimento e a autonomia deles e assumem o compromisso afetivo de contribuir com cuidados e atenção inpidualizados. “A mesma disponibilidade afetiva dada a um afilhado da família pode ser dispensada também a um afilhado que está em uma instituição de acolhimento”, compara Rosana Barros, assistente social da CEIJ, para informar que o padrinho e a madrinha também podem dar orientações sobre saúde, educação, projeto de vida e formação profissional. Rosana estava acompanhada das servidoras Angélica Fonseca, pedagoga da Ceij, e Suely Costa, assistente social da Vara da Infância e Juventude de Icoaraci. Os técnicos deixam claro que não se trata de assumir o papel de pai, mãe ou parente próximo, mas o de tornar-se uma referência afetiva na vida de uma criança ou de um adolescente. O curso foi realizado no campus Alcindo Cacela da Universidade da Amazônia (Unama) Diferença O padrinho e a madrinha afetivos se incorporam, de forma especial, à comunidade que integra as instituições de acolhimento, espaços coletivos nos quais a rotina das crianças e adolescentes é mediada por educadores, assistentes sociais, pedagogos, psicólogos, professores, cozinheiros, porteiros, motoristas, pessoal administrativo, equipe técnica do juizado, a família de origem e os colaboradores, mas há uma diferença essencial entre colaboradores e madrinhas ou padrinhos. Os colaboradores são os que prestam serviço voluntário, fazem doação, proporcionam um passeio coletivo e recreativo a crianças e adolescentes acolhidos. Madrinha e padrinho, na concepção do Programa Conta Comigo, são pessoas que se comprometem afetivamente com uma criança ou um adolescente para desenvolver com eles uma relação duradoura de amizade. São chamados colaboradores os que fazem doações pontuais, custeiam material escolar e cursos, promovem festas e passeios em dias comemorativos, prestam serviços voluntários relacionados à sua profissão. Para ser um colaborador basta procurar diretamente um dos serviços de acolhimento do município. Curso O curso será semipresencial, em três fases, com um encontro presencial inicial, uma segunda fase, a distância, e um encontro presencial final, com dia e horário a ser confirmado por e-mail. Os encontros presenciais serão em manhãs de sábado, durante os quais pessoas que integram o Programa Conta Comigo esclarecerão dúvidas e darão novas informações sobre as crianças e adolescentes disponíveis ao apadrinhamento. Concluído o curso, um profissional da equipe técnica do espaço de acolhimento fará uma entrevista e posteriormente uma visita domiciliar, seguida de estágio de convivência com uma criança ou adolescente apto ao apadrinhamento. Se tudo correr bem, o apadrinhamento será formalizado e você e seu afilhado participarão a cada dois meses dos encontros de acompanhamento, preferencialmente, nas manhãs de sábado. O interesse em participar deve ser manifestado neste link, onde você precisa informar nome completo, telefones e e-mail. A confirmação e maiores informações sobre o local do primeiro encontro presencial serão enviadas pelo e-mail ou telefones cadastrados. Dúvidas Quem pode ser afilhado ou afilhada? Crianças a partir de sete anos de idade Adolescentes Crianças e adolescentes com deficiências, independentemente da faixa etária. Como será o contato com o adolescente ou criança? A madrinha ou padrinho deverá manter contatos regulares (no mínimo de 15 em 15 dias) com seu afilhado ou afilhada, dando carinho e atenção, podendo levá-los para passeios, para passar finais de semana em sua casa, ou mesmo em férias escolares. O que preciso para ser madrinha ou padrinho de uma criança ou adolescente acolhido? Ser maior de 18 anos Ter diferença mínima de 16 anos entre a sua idade e a idade da criança ou adolescente a ser apadrinhada Apresentar a documentação solicitada Não ter demanda judicial em que lhe seja imputada a prática de abusos, maus tratos ou negligência para com crianças e adolescentes Participar dos encontros bimestrais de acompanhamento Não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção Participar do curso de preparação para pretendentes ao apadrinhamento Por que não posso estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção? O foco do programa é o apadrinhamento. Quem está na fila de espera da adoção, quer se tornar pai ou mãe, mas o Programa de Apadrinhamento quer pessoas interessadas e dispostas a tornarem-se madrinhas e padrinhos solidários. Qual a documentação necessária? No primeiro encontro presencial, você deve apresentar: - Original e cópia da carteira de identidade - Original e cópia do CPF - Original e cópia de comprovante de residência Original da certidão de antecedentes criminais, que você pode obter AQUI.
Fonte:
TJ Para
29/08/2016 (00:00)

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